A partir de 1o de abril, a Lufthansa vai incluir em seu novo horário de vôos 370 freqüências adicionais, ou seja, 55.000 assentos por semana, além de inaugurar três rotas novas – de Munique para Boston, Xangai e Tóquio. A novidade é uma reação ao aumento da procura e, ao todo, a oferta de assentos do novo horário de vôos da Lufthansa será ampliada em cerca de 7% em relação ao horário atual. Mesmo assim, ainda é quase 10% inferior ao nível do respectivo horário de vôos de 2001.

Para poder oferecer os vôos adicionais, dez dos 43 aviões retirados de circulação no final do ano passado serão reativados. Além disso, serão introduzidos dois novos Airbus A340-300 encomendados ainda antes de 11 de setembro. Cinco deste total de aviões são destinados ao tráfego continental e sete ao tráfego intercontinental. No total, o novo horário de vôos Lufthansa oferece conexões para 327 destinos em 89 países.

“2002 será o ano das oportunidades.” É com esta visão otimista do futuro que Thierry Antinori, vice-presidente executivo, responsável pela área de vendas da Lufthansa Passage Airline, descreveu o lema do ano 2002 em entrevista coletiva concedida por ocasião da ITB, a Feira Internacional de Turismo de Berlim. Os primeiros sinais de recuperação já são visíveis – pois, apesar da Lufthansa Passage ter registrado, em 2001, a primeira queda no número de passageiros em 28 anos e os 3,1 milhões de passageiros registrados em fevereiro terem ficado 9,2% aquém do número registrado no ano anterior, a retração mensal cedeu. Os primeiros indicadores mostram que esta tendência deve se manter positiva durante os próximos meses na área intercontinental e que o número de passageiros continuará crescendo.

Ainda de acordo com Antinori, “os resultados dos primeiros dois meses deste ano, assim como a previsão para os meses seguintes, nos fazem acreditar que poderemos abocanhar novas fatias de mercado e que os negócios voltarão a crescer”.

No ano passado, 45,7 milhões de passageiros viajaram pela Lufthansa, o que corresponde a 2,7% a menos do que no ano anterior. Destes, 39,7 milhões (menos 3,8%) foram transportados pela Lufthansa Passage Airline. Ao mesmo tempo em que a oferta foi 2,1% maior, as vendas caíram 1,9%. Em conseqüência, o fator de aproveitamento dos aviões de passageiros diminuiu (menos 2,9 pontos percentuais), mas, mesmo assim, chegou a consideráveis 71,5%. “Graças a uma gestão de custos atenta, rapidez nas reações e adaptação flexível ao mercado, a nossa situação se mantém relativamente estável. No entanto, não podemos nos deixar enganar pelo baixo nível da atual estabilidade no que diz respeito às dificuldades que a nossa indústria ainda enfrenta”, enfatizou Antinori.

A Lufthansa conseguiu manter e até expandir a sua posição de líder em todas as áreas de tráfego. A oferta de espaço ficou 4,4 pontos percentuais acima da média da Association of European Airlines (AEA). No quesito espaço comercializado, os resultados da Lufthansa também superaram a média da AEA. Apesar de a procura ter sido 3% inferior à do ano anterior, as empresas aéreas da AEA registraram uma retração ainda maior, de 5%. “Para mim, estes indicadores são a prova de que estamos no caminho certo”, comentou Antinori. “A nossa meta é a de continuarmos sendo a número um entre as empresas aéreas européias, mostrando qualidade de ponta em todas as áreas.”

“Estamos preparados para reagir com flexibilidade a uma reanimação mais duradoura do mercado e poderemos adaptar a oferta em curto espaço de tempo, se for preciso” diz Antinori, ao explicar os procedimentos futuros. Juntamente com suas parceiras da Star Alliance, a Lufthansa ainda oferece uma rede aeroviária de 727 destinos em 127 países.

FONTE: Aviação Brasil – Redação – São Paulo/SP

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