Novos recordes de lucro líquido e faturamento foram apresentados hoje por Wolfgang Mayrhuber, presidente da Deutsche Lufthansa AG, por ocasião da entrevista coletiva de apresentação do balanço da empresa, em Frankfurt. No ano passado, o faturamento cresceu quase 10%, chegando a 19,8 bilhões de euros, batendo novo recorde. O lucro do grupo depois dos impostos, de 803 milhões de euros, também foi o maior já obtido na história do grupo.

“Os dados apresentados para 2006 são altamente satisfatórios em todos os sentidos. Os números são nítidos e fortalecem o rumo de sucesso sustentável da Lufthansa”, disse Mayrhuber. “O sucesso da Lufthansa se baseia no excelente trabalho de equipe dos nossos funcionários, na nossa estratégia global, no aproveitamento coerente das oportunidades de mercado, nas atividades de investimento voltadas para o futuro, assim como numa disciplina de custos sustentável.”

Dados recordes referentes à satisfação dos clientes e número de passageiros resultaram na criação de novas vagas de trabalho. “Os nossos acionistas também se beneficiam disso. O valor das ações Lufthansa aumentou 67% no ano passado”, disse o presidente da Lufthansa, enfatizando, ainda, que sugerirá um dividendo 0,20 centavos maior, ou seja, de 0,70 euros por ação na próxima Assembléia Geral. A Lufthansa também está otimista quanto ao ano em curso e prevê nova melhora do lucro operacional.

Como enfatizou o presidente, no ano passado a empresa continuou concentrada com sucesso nas suas competências-chave. A venda das cotas-parte da Thomas Cook AG trarão ao grupo um lucro contábil de aproximadamente 500 milhões de euros. “Estamos afiando o perfil do grupo e adicionando valor para os nossos acionistas”, disse Mayrhuber. Todos nossas áreas comerciais obtiveram lucro operacional no ano passado. Principalmente a área central de transporte de passageiros registrou um aumento de lucro de 200%, chegando a mais de 400 milhões de euros. “Investimentos permanentes e direcionados em nosso produto são muito valorizados por nossos clientes”, explicou. “Enquanto crescemos como um todo, o contingente de clientes First e Business Class aumenta constantemente. O segmento Economy Class também é altamente conceituado.” O produto betterFly, introduzido em toda a Alemanha em abril do ano passado, por exemplo, foi recebido com entusiasmo.

Com 53,4 milhões de passageiros transportados, o grupo Lufthansa bateu novo recorde de passageiros no ano passado. A integração da empresa aérea suíça, a SWISS, está avançando melhor e mais rápido do que esperado. A parceria criou sinergias de mais de 200 milhões de euros no ano passado, bem mais do que planejado. “Nossos clientes se beneficiam de uma aliança sólida. O sucesso da SWISS já se faz presente no resultado do nosso grupo.”

Wolfgang Mayrhuber enfatizou, ainda, o papel da indústria da aviação como alavanca de empregos, crescimento e inovação no país-sede, a Alemanha. “Queremos crescer ainda mais e empregar, neste ano, 3.000 novos funcionários. Com isso, teremos ocupado um total de 5.500 novas vagas de trabalho em 2006 e 2007, mais do que a maioria das demais empresas alemãs.” Mayrhuber demonstrou, ainda, que o crescimento previsto exige uma melhora urgente da infraestrutura em terra e no ar. “A unificação dos controles de vôo europeus (Single European Sky) também contribuiria bastante para a redução de filas de espera em vôo e de atrasos, transformando-se, assim, no maior projeto de consumo e proteção climática da aviação na Europa. Além disso, ofereceria potenciais sustentáveis e globais resultantes de tecnologia de última geração e otimização da aviação burocrática em rotas intercontinentais, além da utilização de bio-combustível.”

Considerando as exigências unilaterais neste campo, Mayrhuber realçou a importância de encontrar soluções centralizadas que permitam a participação no comércio das emissões: “Uma participação exclusiva das empresas aéreas européias neste comércio traria grandes prejuízos à concorrência em nossa indústria global e aumentaria as emissões. Apesar de o avião ser o meio de transporte mais econômico e ecológico em trechos a partir de 350 quilômetros, as empresas aéreas não mediriam esforços para reduzir o consumo de combustível e, portanto, as emissões, por conta própria. Afinal, os custos do querosene quase dobraram nos últimos dois anos”, disse o presidente da Lufthansa. De qualquer forma, a Lufthansa também ocupa posição de liderança nas questões ambientais, como prova a participação no Dow Jones Sustainability Index. A Europa deverá ver a discussão atual como oportunidade e empenhar-se por soluções globais.

Em 2006, o grupo Lufthansa aumentou seu faturamento em 9,9%, chegando a 19,8 bilhões de euros. As receitas provenientes dos serviços de transporte aumentaram para 15,4 bilhões de euros, correspondentes a 10,4%. As receitas médias das empresas aéreas do grupo cresceram sensivelmente no exercício de 2006. O aumento total registrado em todas as áreas de tráfego foi de 5,2%. Os demais rendimentos operacionais foram de 1,4 bilhão de euros, 9,4% a menos do que no ano anterior. No ano passado, esta posição ainda continha lucros contábeis maiores de aproximadamente 245 milhões de euros, resultantes principalmente da venda de cotas-parte da Amadeus e da Loyalty Partner.

Os custos operacionais do ano passado foram de 20,3 bilhões de euros, um aumento de 6,9%. O maior fator de custos resultou, mais uma vez, dos gastos maiores de querosene, que somaram 3,4 bilhões de euros no exercício em questão, 26% ou 693 milhões de euros a mais do que em 2005. Sem as medidas de garantia de preços, os custos de combustível do grupo teriam sido 150 milhões de euros maiores.

Em 2006, o grupo Lufthansa aumentou o lucro operacional em 46,4%, somando 845 milhões de euros. O resultado do grupo depois dos impostos foi 77,3% maior, chegando ao novo valor recorde de 803 milhões de euros.

Os investimentos aumentaram para 1,9 bilhão de euros e, como nos anos anteriores, foram inteiramente financiados pelo fluxo de caixa. Este aumentou 7,6% para 2,1 bilhões de euros. No final do ano, os meios líqüidos superavam as dívidas financeiras em 101 milhões de euros (ano anterior: 143 milhões de euros).

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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