Foto: Assessoria de Imprensa

A Honeywell anunciou que seu Combustível Verde para Jatos abasteceu com sucesso o primeiro voo transatlântico, que pousou hoje no aeroporto Paris-Le Bourget.

O jato Gulfstream G450 operado pela Honeywell se tornou a primeira aeronave a voar da América do Norte para a Europa com uma mistura 50/50 de biocombustível e combustível para jato baseado em petróleo, abastecendo um dos motores Rolls-Royce da aeronave. Também foi o primeiro jato comercial a ser abastecido com biocombustível.

O biocombustível foi derivado da camelina, uma matéria-prima de energia que não compete na cadeia alimentar, uma vez que cresce em rotação com a área de plantio do trigo ou em terras não cultiváveis. A matéria-prima para este voo foi cultivada e colhida pela Sustainable Oils, produtora norte-americana de camelina.

O voo partiu de Morristown, N.J., às 21h, na sexta-feira e chegou em Paris aproximadamente sete horas após sua decolagem. O jato seguiu a mesma rota que Charles Lindbergh, quando cruzou pela primeira vez o Atlântico. Mais detalhes sobre o voo da Honeywell e sua rota podem ser encontrados aqui: http://inr.stage.synapticdigital.com/HoneywellAerospace/ParisAirShow2011/.

Com base em análises do ciclo de vida, o uso do biocombustível da Honeywell em voos pode evitar que aproximadamente 5.5 toneladas métricas de dioxido de carbono sejam emitidas na atmosfera, se comparar com um voo abastecido com combustível normal.

“Esta primeira viagem com biocombustível na travessia o Atlântico, juntamente com mais de uma dúzia de outros testes comerciais e militares conduzidos até o momento, demonstra que o Combustível Verde da Honeywell mais do que atende aos requisitos exigentes para viagens aéreas,” diz Jim Rekoske, vice-presidente e responsável pela área Renewable Energy and Chemicals da Honeywell. “Agora que a aprovação inicial da ASTM está em vigor, estamos a um passo do uso comercial que auxiliará a comunidade de aviação a reduzir a emissão de carbono e a dependência do petróleo.

“A Gulfstream está empenhada em atingir metas ambiciosas na aviação executiva reduzindo as emissões de carbono”, disse Pres Henne, vice-presidente sênior de Programas, Engenharia e Teste da Gulfstream. “Isto inclui o crescimento neutro de carbono até 2020 e a redução total de 50% das emissões de carbono até 2050 relativa a 2005. Estamos trabalhando com empresas de motores e outras inovadoras, como a Honeywell, para garantir o alcance destas iniciativas. Estamos muito orgulhosos em participar desta demonstração histórica.”