A Gol Linhas Aéreas anunciou um importante compromisso com o Brasil e o mundo: o de atingir emissões líquidas zero de carbono em 2050.

Esta iniciativa a coloca como a primeira aérea da América Latina comprometida com um plano ousado, regido pela transparência com seu público interno e externo, que reforça seu propósito de ser líder regional na indústria da aviação sustentável.

Com esse pacto de longo prazo, a Gol tem por objetivo mitigar seu impacto ambiental como um todo, especialmente nos espaços aéreo e terrestre das localidades onde possui operações, e zerar o impacto nas mudanças climáticas globais. Uma vez que podem ocasionar condições meteorológicas extremas e desastres naturais, as mudanças climáticas têm o poder de afetar o segmento da aviação e a vida no planeta. Dessa forma, a Companhia reitera sua preocupação com a Segurança – seu valor número 1 – de Colaboradores, Clientes e sociedade.

Para o estabelecimento dessa meta desafiadora, a Companhia já vem trabalhando há mais de uma década em inúmeras questões relativas à sustentabilidade nos âmbitos Ambiental, Social e de Governança (ASG), versão em português da sigla ESG (Environmental, Social, Governance). Essa atitude envolve pesquisas, ações, campanhas, conscientização pública, capacitação de profissionais e, sobretudo, a legitimação de uma cultura organizacional que exprima um jeito de ser e fazer sustentável.

No ano passado, a empresa obteve o certificado IEnvA – IATA Environmental Assessment, ou Avaliação Ambiental IATA. Atualmente, se encontra no Estágio 1, a comprovação de que desenvolveu uma política ambiental sólida e estabeleceu responsabilidades ambientais, inclusive de sua liderança. Neste ano, a Gol buscará a certificação completa, conhecida como Estágio 2, equivalente à ISO 14.000.

No contexto das aspirações do setor como um todo, a redução das emissões de carbono em 2050 para a metade do que era emitido em 2005 é meta da ICAO (Organização da Aviação Civil Internacional) e, hoje, aceita pela indústria da aviação como uma contribuição aos intentos de descarbonização da economia emanadas da COP21 – 21ª Conferência do Clima, realizada em 2015, em Paris.

Essa redução é parte de três objetivos centrais da aviação civil: ganho médio de 2% de eficiência no uso dos combustíveis entre 2010 e 2020 (já atingido); crescimento neutro das emissões do setor a partir de 2020, implementado pelo instrumento CORSIA (Carbon Offsetting and Reduction Scheme for International Aviation); e redução de 50% das emissões do setor com referência ao ano base de 2005, cujos mecanismos de atingimento ainda não estão definidos.

A meta global concreta, hoje, são os limites previstos no CORSIA, primeiro mecanismo global de mercado voltado à compensação de emissões setoriais, e que prevê a limitação e a compensação de qualquer aumento anual das emissões totais de carbono da aviação civil internacional acima dos níveis de 2020, válido até 2035.

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