No último dia 11 de maio, a diretoria executiva da Zurich Airport Brasil se reuniu no Aeroporto de Macaé para lançar oficialmente o projeto do novo aeroporto da cidade, que está previsto para ser inaugurado em 2023.
O investimento de R$ 160 milhões prevê a construção de um terminal moderno e atraente, seguindo o conceito de outros complexos aeroportuários do Grupo no país e no mundo.
A partir de agora, o projeto entra nos detalhamentos finais para que as obras comecem em 2022. Dentre as melhorias anunciadas, está o acabamento de piso em granito de alta durabilidade, a instalação de mobiliários modernos, confortáveis e acessíveis, estruturas metálicas, com acabamentos em madeira e forros com acústica, possibilitando maior conforto nas áreas de permanência.
Toda nova área construída de 6.000m² preza pelo compromisso com a sustentabilidade. Como parte do fomento desse importante pilar da empresa, a nova estrutura contribui para uma dinâmica urbana mais adequada e mantém extensa área de vegetação protegida. Tudo isso aliado a uma arquitetura que permite a contemplação dessa natureza e privilegia a luz natural.
O projeto colabora de forma positiva e ampla para o desenvolvimento local. Já reconhecido como polo do ramo offshore no Brasil, por conter uma diversidade de manutenção e alto nível de segurança e eficiência para os operadores, o aeroporto será aprimorado para esse tipo de operação. A novidade será a integração e melhoria das áreas para esse tipo serviço, com a maior capacidade de pátio da região, mais conforto e mais serviços, como inspeção prioritária e atendimento VIP de embarque e check-ins exclusivos. O projeto contempla também obras de extensão da atual pista, ampliando sua capacidade de receber aeronaves comerciais de grande porte.
“Macaé se destaca no ramo de offshore e tem grande potencial no setor turístico e de negócios. Um novo aeroporto permite uma infraestrutura à altura para contribuir e potencializar esse desenvolvimento. Acreditamos no potencial de Macaé e vamos deixar aqui um legado de desenvolvimento e de investimento sólido” afirma Ricardo Gesse, CEO da Zurich Airport Brasil.
Tobias Markert, CEO da Zurich Airport Latin America, também esteve em Macaé e detalhou a visão do grupo suíço para aeroportos:
“Somos mais que administradores, somo desenvolvedores de aeroportos e nosso compromisso é ampliar o significado da atividade. Além de operar aviões, olhamos para o complexo como uma possibilidade infinita, imprimindo nosso DNA de levar serviços agregados e contribuir com a economia local”, afirmou.
O novo Aeroporto de Macaé potencializará ainda o desenvolvimento imobiliário da região, pois irá contar com áreas comerciais de real estate, além de um espaço moderno para novos players comerciais.
Vejam os números operacionais do aeroporto, atualizados pelo Portal Aviação Brasil
Atualizamos os números operacionais do Aeroporto de Macaé, no Rio de Janeiro. Neste trabalho inédito apresentamos informações do histórico de passageiros embarcados e desembarcados no aeroporto de 2000 a 2020, a participação de mercado das empresas em operações domésticas nos últimos 5 anos, entre 2016 e 2020, e finalizando com os voos vigentes no aeroporto.
Participação de mercado dos últimos 5 anos, das empresas que operam voos domésticos de passageiros
O Aeroporto de Macaé não recebe voos regulares e ou fretados de companhias aéreas desde 2015. O movimento no aeroporto é voltado principalmente para o atendimento de funcionários que trabalham nas plataformas de exploração de petróleo e gás na Bacia de Campos.
A história desse aeroporto data de 1957, quando um pequeno campo de aviação foi erguido junto à praia, com uma pista de terra que permitia pousos de aeronaves militares em treinamento. Nos anos de 1960 nasceu o atual aeroporto de Macaé com pista de terra e a implantação de um aeroclube. Com a crescente demanda local, o Aeroporto de Macaé, fundado em dezembro de 1981, foi incorporado pela Infraero em janeiro de 1982, quando foram construídos um pátio de aeronaves e um terminal de passageiros. A partir de 1983 a Petrobras instalou na cidade de Macaé a sua base de apoio para as atividades offshore, nas plataformas marítimas e o movimento no aeroporto teve um grande crescimento, chegando a dobrar o número de passageiros. Desde então, todo o histórico de desenvolvimento do Aeroporto de Macaé está intimamente ligado à Bacia de Campos. Em 1984 a pista de terra de 1.200 metros foi asfaltada.
Em 2001 e 2002 a Total Linhas Aéreas realizou fretamentos para o Galeão e Salvador e a Rio Sul para o Santos Dumont e Congonhas. Em 2003 a OceanAir passou a fazer voos regulares para o Santos Dumont e pontuais para Campos e Guarulhos. Em 2004 a OceanAir abriu voos para Vitória. Em 2005 a Team entrou na concorrência com voos para o Santos Dumont. Em 2006 a Team entrou também na linha de Vitória quando a OceanAir deixou de operar para aquela cidade. Em 2008 a TRIP entrou na concorrência com voos para o Santos Dumont. Em 2009 a OceanAir abandonou a base e a Team tornou regular o voo para Campos e descontinuando Vitória. Com a paralisação das atividades da Team, em 2011 a TRIP ficou exclusiva no aeroporto com voos para Campos, Santos Dumont e Vitória. Em 2012 a Trip abriu voos para o Galeão. No final de 2013 a Azul Linhas Aéreas iniciou voos no aeroporto com voos para Campinas, também servido pela Trip. Em 2014, só a Azul, com a incorporação das operações da TRIP, operava em Macaé. Em 2015 a deixou de operar de Macaé para Campinas e Vitória e passou a ligar o Galeão, além dos Santos Dumont. Em maio de 2015, a Azul deixou de operar para o Santos Dumont e manteve as operações para o Galeão até o mês de julho. Desde então, nenhuma outra empresa aérea realizou qualquer operação em Macaé.
Fonte: Infraero (editado por Aviação Brasil)