A deficitária SAS, companhia aérea escandinava que integra a aliança Star Alliance, anunciou na quarta-feira que está dividindo a sua principal unidade, Scandinavian Airlines, em três para controlar melhor os custos e assegurar a sobrevivência da empresa à longo prazo.

“O conselho administrativo foi dividido em três empresas diferentes como filhas do consórcio SAS em cada país”, disse o porta-voz do grupo, referindo-se a Noruega, Dinamarca e Suécia.

Ele disse ainda que o conselho ainda não formou uma quarta unidade para administrar os vôos intercontinentais, medida que já havia sido antecipada.

A empresa contraria a tendência do setor europeu, de se unir e consolidar para enfrentar a competitividade.

A SAS informou estar explorando maneiras “alternativas” para cortar cerca de 2 bilhões de coroas (US$ 268 milhões) em custos, mas não deu detalhes.

A companhia está implementando um programa de redução de custos de 14 bilhões de coroas, afirmando que a medida é vital para assegurar seu futuro e negocia com sindicatos de aeronautas.

A SAS alertou anteriormente que se as negociações com os sindicatos falharem, a empresa terá que cortar mais empregos e terceirizar operações, mas alguns dos 39 sindicatos que representam mais de 34 mil funcionários resistem em aceitar acordos sobre salários e condições de trabalho.

O grupo de companhias aéreas Star Alliance, que inclui também a Varig, planeja adquirir 100 aeronaves, em uma compra conjunta de US$ 9 bilhões. Entre os concorrentes do contrato estão Embraer e Bombardier. Uma decisão sobre o fornecedor deve ser anunciada até o final deste ano.

FONTE: Reuters Investor – Fernando Valduga – Porto Alegre/RS

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