O número de pilotos femininos no grupo Lufthansa aumentou para 234 e, deste total, 62 pilotos têm licença de comandante. Ao todo, 40% dos funcionários do grupo Lufthansa são mulheres. E, com quase 13% de executivas em postos de comando mais elevados, a Lufthansa está um pouco acima da média alemã, que chega a cerca de 10% nas demais empresas de grande porte.

Em relação às pilotos, a conquista é importante, mas, comparado ao número de alunos e pilotos masculinos, o contingente feminino (cerca de 15% na formação profissional e 4% na cabine de comando) ainda é pequeno. E o motivo é o número de candidatas, que cresce lentamente, chegando a 14% em 2002. A porcentagem de candidatos e candidatas que passam pelo teste de qualificação é igual – o rigoroso teste de habilidade e desempenho em vôo também não indicam maiores diferenças entre os sexos.

Há 18 anos Evi Hetzmannseder e Nicola Lisy foram as primeiras mulheres a prestarem serviços como co-pilotos da Lufthansa. Elas inauguraram a presença feminina nas cabines de comando da empresa em 23 de agosto de 1988. Neste meio tempo, uma voz feminina vindo da cabine de comando deixou de ser algo de extraordinário.

Atualmente, há 56 mulheres em vias de concluir sua formação de pilotos na escola da Lufthansa Flight Training em Bremen e no Arizona, ou que aguardam sua admissão no grupo Lufthansa, respectivamente.

Para facilitar a reunião de trabalho e família, a Lufthansa criou atraentes condições de trabalho para pais. A empresa aérea oferece férias adicionais, além da licença-educação de três anos prevista em lei, o que permite aos pais cuidar de seus filhos até os sete anos de idade. Esta oferta é bem-vinda principalmente entre as jovens pilotos femininos, pois permite que voem em horários parciais, e não são obrigadas a interromper sua carreira profissional. O Ministério Alemão para a Família, Seniores, Mulheres e Jovens homenageou a Lufthansa como empresa especialmente voltada à família já em 1996.

As mulheres têm longa tradição na história da aviação. A primeira mulher do mundo a receber sua licença de piloto foi Raymonde de Laroche, em 8 de março de 1910, do Aéro-Club de France. Nos anos 20, Marga von Etzdorf comandava uma Junkers A50 apelidada de “Kiek in die Welt” (“olhe para o mundo”); mais tarde, ela passou a voar aviões Junkers F13 como piloto da Lufthansa em vôos de linha. Depois disso, passaram-se 60 anos até as mulheres voltarem às cabines de comando da Lufthansa.

FONTE: Aviação Brasil – Assessoria de Imprensa – São Paulo/SP

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