Em 22 de fevereiro de 1952 foi fundada a Paraense Comercial Ltda, em Belém do Pará. No dia 30 de março seu Consolidated PBY-5 Catalina, que voou na Aero Geral, realizou seu primeiro voou, ligando Belém a Pedro Afonso, em Goiás, em transporte de carne.
A partir de 1955, quando alterou seu nome para Paraense Transportes Aéreos, a empresa começou a transportar passageiros. Em 4 de setembro de 1957 recebeu 2 Curtiss C-46 e passou a ligar Belém – Pedro Afonso – Cristalândia – Brasília – Rio de Janeiro.
Em 1960 passou a ligar Rio Branco – Porto Velho – Cuiabá – São Paulo. Sua frota estava composta por 3 Catalinas e 19 Curtiss C-46. Da frota de Curtiss C-46, sete caíram e um foi destruído em terra. A companhia comprou então 2 Douglas DC-3 (PP-BTU/BTX) e 5 Douglas DC-4 (PP-BTQ/BTR/BTS/BTT/BTU), sendo que um DC-3 (PP-BTU) foi perdido em pouso forçado na selva, em 15 de fevereiro de 1964, e um dos Douglas DC-4 se acidentou na corrida para decolagem em Belém, em 4 de abril de 1964.
A Paraense comprou 5 Fairchild FH-227 em novembro de 1967 e alugou uma sexta aeronave, mas mais problemas voltaram a ocorrer. A falta de peças deixou alguns sem voar nos primeiros meses e em 1970 um foi destruído em Belém por um veículo, além da queda de uma aeronave (PP-BUF) vitimando 36 de seus ocupantes em aproximação para Belém, em 14 de março de 1970.
Dos 6 FH-227 da frota, a Paraense perdeu duas aeronaves com acidentes, duas estavam sem condições de voo por falta de peças de manutenção, uma estava em manutenção nos Estados Unidos e somente uma tinha condições de voo.
Só restou ao governo, em 29 de maio de 1970, cassar a licença da empresa. Os quatro FH-227B restantes (PP-BUG/BUH/BUI/BUJ) foram comprados pela VARIG que os colocou em operação na Ponte Aérea Rio – São Paulo.