SAS (Suécia)

Um pouco da história da companhia que marcou época no Brasil

Foto: Olav_Viking

A SAS iniciou suas operações em 1º de agosto de 1946 e poucos dias depois passou a voar para New York, em 17 de setembro.

Foto: John W. Read

Em 30 de novembro a companhia iniciou voos quinzenais para a América do Sul, com um Douglas DC-4, configurado para 28 passageiros, ligando Estocolmo a Copenhague, Genebra, Lisboa, Dakar, Natal, Rio de Janeiro e Montevidéu. Em abril de 1947 a operação passou a ter como destino final a capital Argentina, Buenos Aires.

Em 1949 a SAS passou a utilizar o Douglas DC-6B nas rotas sul-americanas, duas vezes por semana, no trecho Estocolmo, Oslo, Copenhague, Frankfurt, Genebra, Lisboa, Dakar, Recife (substituindo Natal), Rio de Janeiro, Montevidéu e Buenos Aires.

Em 1951 uma nova alteração na rota, o destino final passaria a ser Santiago, no Chile, e Zurique, era incluída como escala na Europa.

Em 6 de outubro de 1957 a SAS colocou na rota da América do Sul o Douglas DC-7C, aeronave mais moderna, que empregava um radar meteorológico. Existiam dois voos que passavam pelo Brasil, o SK 955, que fazia Estocolmo, Copenhague, Frankfurt, Zurique, Lisboa, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo (Congonhas), Montevidéu, Buenos Aires e Santiago, e o SK 957, que fazia Estocolmo, Copenhague, Frankfurt, Zurique, Lisboa, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo (Congonhas), Montevidéu, Buenos Aires e Santiago.

Em 1º de maio de 1960 a SAS recebeu introduziu na rota de New York seus novíssimos Douglas DC-8-33, os quais passaram a ser empregados nas rotas sul-americanas em 5 de dezembro de 1961. O voo era semanal e fazia a rota Estocolmo, Oslo, Copenhague, Praga, Genebra, Lisboa, Dakar, Rio de Janeiro, Campinas, Montevidéu, Buenos Aires e Santiago. Em 1965 houve uma substituição na escala do continente africano, na rota para o Brasil, saindo Dakar, entrando Monróvia, na Libéria.

Foto: Carl Ford

Em 1967 a SAS foi a primeira empresa a receber o Douglas DC-8-62, que permitia voar 9.600km sem escalas. Esta aeronave foi empregada um ano mais tarde na rota sul-americana.

Em 1971, com a demanda crescente, a SAS iniciou um segundo voo semanal no trecho brasileiro, partindo de Copenhague, fazendo escalas em Zurique e Monróvia, antes de chegar ao Rio de Janeiro e Campinas, de onde partia para Montevidéu, Buenos Aires e Santiago.

Em novembro de 1974 a empresa realizava os voos SK 955 – Copenhague – Zurique – Lisboa – Rio de Janeiro – Campinas – Montevidéu – Buenos Aires – Santiago, e o SK 957 – Copenhague – Zurique – Monróvia – Rio de Janeiro – Campinas – Buenos Aires – Santiago. Ambos os voos partiam às 18h15 de Copenhague e eram operados as sextas e segundas, respectivamente, chegando ao Brasil no dia seguinte. O voo SK 957 passou a não ser mais operado em 1975 e em 1976 o SK 955 passou a terminar em Buenos Aires, deixando de operar no Chile.

Foto: T_Jerkson

Em 3 de novembro de 1979 a SAS substituiu o DC-8 pelo DC-10-30. O voo SK 955 decolava sábado às 20h40 de Copenhague para Lisboa, Rio de Janeiro, Campinas e Buenos Aires. O SK 957 decolava às quartas-feiras às 20h40 de Copenhague para Lisboa, Rio de Janeiro, Montevidéu e Buenos Aires.

Em 1982 o voo SK 955 passou a terminar no Aeroporto de Campinas, Viracopos, e o voo SK 957 pós Rio de Janeiro, faria uma escala em Campinas antes de terminar em Montevidéu. Nova alteração em 1983, o voo SK 955 terminaria no Rio de Janeiro e o SK 957 terminaria em Montevidéu, sem a escala em Campinas. Em 1984 a novidade era a extensão do voo SK 955 do Rio de Janeiro para Santiago.

Em 1987 o voo SK 955, após Santiago, voltava por Montevidéu, e o SK 957 passou a ter Buenos Aires como destino final.

Em 12 de abril de 1988 a SAS inaugurou sua terceira frequência para o Brasil. Dois dos vôos de Copenhague para o Rio prosseguiam para Buenos Aires e Santiago. Em 1989 o voo 957 era operado de Copenhague às segundas e quintas e do Rio, prosseguia até Buenos Aires. Já o voo 955, que operava aos sábados, de Copenhague, pós Rio de Janeiro, prosseguia até Montevidéu.

No ano de 1989 a SAS investiu em renovação da frota e comprou 29 McDonnell Douglas MD-80, 11 Boeing 767-300ER e 20 Fokker 50. Sua frota naquele ano era composta por 1 Boeing 747, 1 Douglas DC-8-63, 9 DC-9-21, 4 DC-9-31, 48 DC-9-41, 11 DC-10-30, 10 McDonnell Douglas MD-81, 10 MD-82, 2 MD-83, 4 MD-87 e 9 Fokker 27.

Foto: Dean Morley

No início de 1990 os três voos da SAS eram operados como SK 955 partindo às terças, quintas e sábados de Copenhague para Lisboa e destino final Rio de Janeiro. Em maio de 1990, com a chegada de 2 Boeing 767-283ER, aeronave capaz de voar sem escalas o trecho Europa – Brasil, a SAS passou a operar três vezes por semana entre Copenhague e São Paulo (Guarulhos), no voo SK 955, que partia às segundas, quintas e sábados de Copenhague, às 21h05 e pousava em Guarulhos às 7h15 da manhã do dia seguinte.

Em dezembro de 1991 a SAS deixou de operar no Brasil devido à baixa ocupação de seus voos, motivada pela recessão mundial causada pela guerra do golfo. Era o último destino sul-americano na companhia.

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