A Lufthansa iniciou voos em março de 1926 com um avião monomotor Junkers G-23, antecessor do Junkers Ju-52. Com rotas maiores a Lufthansa também passou a utilizar aeronaves maiores, caso do Junkers G-38. Os voos para países da América do Sul e Central, com influência germânica, eram realizados com estes aviões, que além de passageiros transportavam cartas e reabasteciam no meio do atlântico.
A Lufthansa foi responsável pela abertura de outras empresas aéreas na América Latina, na qual as ajudou emprestando aviões e tripulação, antes da guerra. Em 7 de dezembro de 1934 chegou pela primeira vez à Natal, Rio Grande do Norte, às 17:10 horas. No final dos anos 30 a empresa chegou a utilizar o Junkers Ju-90 de quatro motores e o Focke-Wulf Fw-200 para longas distâncias.
Após a II Guerra Mundial a Lufthansa foi liquidada pelas nações aliadas e passou a se chamar Luftag, com um frota menor composta de aeronaves Convair e Constellations. Em 1955 voltou a ser chamada de Lufthansa. A primeira aeronave utilizada foi um Douglas DC-3 e depois utilizou os Convair 340 e os Lockheed Constellations em junho de 1955 em voos para Nova York. Em 16 de agosto de 1956 chegava ao Brasil o 1º vôo da Lufthansa, após a Grande Guerra, empregando os Constellations na rota Hamburgo – Paris – Dakar – Rio de Janeiro.
Os Convair 440 foram adicionados a frota e voaram na Europa até 1960. Em 1957 os Constellations começaram a ser substituídos pelos Lockheed L-1649 Starliner em rotas de longa distância. Com a adição de novas rotas a Lufthansa começou a substituir os aviões bimotores mais antigos por novos Viscount 800, estabilizando seus serviços na Europa com os Viscount 800 e Convair 440.
No início de 1960 os Super Constellations e Starliner começaram a ceder lugar para os Boeing 707-430. O Boeing 707 foi importante para deixar a companhia mais competitiva nas rotas transatlânticas, onde os concorrentes já utilizavam aeronaves da Boeing e jatos da Douglas.
Também no início de 1960 a empresa comprou o Boeing 720-030 para voos de média e longa distância. Em 1960 o Boeing 720B substituiu os Constellations na rota do Brasil. O Boeing 707-330B foi a segunda variante do 707 utilizado na empresa alemã. Em 1963 substituiu o Boeing 720B pelo 707 na linha do Brasil. Em 1964 o Boeing 727-30 iniciou voos em rotas curtas com grande demanda de passageiros na Europa. O Boeing 727 estava substituindo os Viscount 800 e voaram na Lufthansa até o início dos anos 90. Outro dado histórico é o fato de a Lufthansa ter sido a primeira empresa não americana a utilizar o Boeing 727 fora dos Estados Unidos. No final dos anos 60 a empresa comprou outra versão do Boeing 727, a 200 Advanced, utilizado também até o final dos anos 80.
Em 1965 a empresa comprou o Boeing 707-320C e o Viscount 800 ainda permanecia na frota para dar suporte as rotas dos jatos. Uma surpresa foi a empresa realizar o leasing em meados dos anos 60 de um Douglas DC-8 série 50 para voos transatlânticos e também um Curtiss C-46!!
Em 1967 a frota da Lufthansa era formada apenas com jatos, com a chegada do Boeing 737-100 substituindo os Viscount 800 remanescentes.
Em 1970 os Boeing 707 começaram a ser substituídos nas rotas de longo alcance pelos Boeing 747-100 e 200, mas o 707 voou na empresa até 1980. As rotas da África e Oriente Médio, cobertas pelos Boeing 720 teriam nova aeronave na rota, os 707. Todos os Boeing 720 foram substituídos até meados dos anos 70 pelos McDonnell Douglas DC-10-30 que acabaram sendo utilizados também em rotas longas de grande densidade, como os Estados Unidos.
Proibida desde o reinício de operações a voar domesticamente na Alemanha, rotas que estavam sendo feitas pela Panam e uma divisão da BEA na Alemanha, a Lufthansa passou a voar em 1977 nas rotas dentro de seu país. Para isso, comprou novas aeronaves, o Boeing 737-200 foi o escolhido.
No final dos anos 70 a Lufthansa introduziu seu primeiro Airbus na frota. Tratava-se do A300-600. Os Boeing 727 e 737 gradativamente foram substituídos pelos novos aviões da Airbus e o A310, que começou a voar na Lufthansa no início dos anos 80, era o responsável pela modernização da frota.
Em 1984 a Lufthansa operava nas cidades brasileiras do Rio de Janeiro e Campinas (Viracopos), via Dakar, com Boeing 747-200 Combi, com quatro voos semanais. Em 1988 a Lufthansa começou a substituir os Boeing 747-200 pelo Boeing 747-400, com cabine superior mais alongada. Em 1º de julho de 1989 passou a operar no Aeroporto de São Paulo (Guarulhos), transferindo seus voos que estavam em Campinas.
No início dos anos 90 a Lufthansa adotou a pintura que utiliza até hoje em suas aeronaves comerciais. Nesta época também os Boeing 737-300 já substituíam boa parte dos velhos Boeing 737-200. Alguns anos depois, a versão 500 do Boeing 737 também se fez presente na frota. Em março de 1990 a empresa substituiu o Boeing 747-200 pelo Boeing 747-400 na rota para o Brasil.
Novas versões de aeronaves da Airbus chegaram e deram o ar de modernidade a frota. O Airbus A320, A321 e A340, este último substituindo em alguns casos o Boeing 747-400. Isto ocorreu na rota Brasil em 1º de novembro de 1993. No final dos anos 90, outra aeronave da Airbus começou a voar na Lufthansa, o Airbus A319, para rotas de menor densidade.
Em 1º de janeiro de 1995, a Lufthansa Cargo AG passou a operar no transporte de cargas com Boeing 747-200F. Em 1998 a Lufthansa operava seis voos semanais com o A340 na rota Frankfurt – São Paulo e três voos na linha do Rio de Janeiro.
Em 2000 São Paulo começou a ser servida diariamente com o Airbus A340. Lançou em 2001 voos São Paulo – Munique e Rio – Frankfurt, cancelados pouco tempo após os atentados de 11 de setembro. Em 9 de dezembro de 2003 a Lufthansa voltou a operar a rota Rio – Frankfurt, com escala em São Paulo, com o Boeing 747-400. Em março de 2004 a Lufthansa começou a operar seu primeiro Airbus A330-300 na rota Frankfurt – Cairo. Em 1º de julho passou a oferecer atendimento em português para os passageiros que desembarcavam em Frankfurt, procedentes do Brasil.
Em 18 de fevereiro de 2005 a Lufthansa passou a ter dois voos diários entre São Paulo e Frankfurt. Um deles, com Boeing 747-400, se estendia até Buenos Aires, e o outro voo, para Santiago do Chile, com Airbus A340-600. Em 21 de março o conselho da Lufthansa aprovou a compra da Swiss International Airlines.
Em 14 de setembro de 2006 passou a voar diariamente de São Paulo para Munique com o Airbus A340-300. Em dezembro de 2006 a Lufthansa AG anunciou um pedido de 20 aviões 747-8 Intercontinental mais 20 opções de compra. Em junho de 2007 fechou com a Embraer a compra de 30 jatos Embraer 190, com a opção de adquirir qualquer outro modelo da família dos E-Jets. Em dezembro daquele ano assinou com a TAM um contrato para compartilhamento de voos (“codeshare”) em rotas nacionais e internacionais.
Em setembro de 2010 anunciou uma encomenda de aeronaves Airbus e Embraer e recebeu ainda naquele ano, em maio, os primeiros Airbus A380. Em 2011 voltou a operar no Rio de Janeiro, com destino Frankfurt, a bordo dos Airbus A340.
Em 2012 passou por um processo de reorganização devido os impactos causados pela desaceleração econômica na Europa.
A Lufthansa iniciou os serviços com o Boeing 747-8 na rota Frankfurt – São Paulo, no em 29 de março de 2013, substituindo o Boeing 747-400, que em março de 2014 passou a operar os voos no Rio de Janeiro. Em maio de 2014 a Lufthansa foi a primeira companhia internacional a operar no recém inaugurado Terminal 3 de Guarulhos. Em março de 2015 o Boeing 747-800 passou a realizar os voos no Rio de Janeiro, dando um incremento operacional tanto para passageiros como carga.
Em 2015 transportou 282.161 passageiros do Brasil para a Alemanha, com 74,03% de aproveitamento, e 278.498 passageiros da Alemanha para o Brasil, com 74,16% de aproveitamento, totalizando 559.659 passageiros na rota, o que equivale a 65,4% do share, a frente da Latam Airlines Brasil e da Condor.
Em outubro de 2016 suspendeu os voos São Paulo – Munique.
São subsidiárias da Lufthansa as empresas Air Dolomiti, Augsburg Airlines, Austrian Airlines, Brussels Airlines, Eurowings, Germanwings, Edelweiss Air, Lufthansa CityLine e a Swiss International.
Foi eleita por clientes ao redor de todo o mundo na posição 10ª do Skytrax World Airline Awards 2016, que é “o Oscar da indústria da aviação”. São os prêmios de qualidade mais cobiçados para a indústria aérea mundial, e um referencia global de excelência aérea. É uma “4 Star Arline Skytrax”.
É uma companhia integrante da Star Alliance. Veja quais são as empresas integrantes.
Adria Airways, Aegean Airlines, Air Canada, Air China, Air India, Air New Zealand, ANA, Asiana Airline, Austrian, Avianca, Avianca no Brasil, Brussels Airlines, Copa Airlines, Croatia Airlines, EGYPTAIR, Ethiopian Airlines, Eva Air, LOT Polish Airlines, Lufthansa, Scandinavian Airlines, Shenzhen Airlines, Singapore Airlines, South African Airways, SWISS, TAP Portugal, THAI, Turkish Airlines e United.
Voos Operados do Brasil
No mês de dezembro de 2019 a Lufthansa irá adicionar três voos semanais, às terças, sextas e domingos, com o Airbus A350-900, na rota São Paulo – Munique.