A restrição as operações de voos com aeronaves a jato de grande porte no Aeroporto de Fernando de Noronha, a partir de 12 de outubro, vai obrigar as empresas a realizarem um plano de operação emergencial, que pode favorecer umas e prejudicar outras companhias e clientes.

A Azul opera com aeronaves Embraer 195 e Embraer 195-E2 com voos diretos para Recife. As aeronaves possuem capacidade para 118 e 136 passageiros respectivamente. O E1 atende os voos 4051, 4091 e 4467. O E2 atende os voos 2418 e 4589.

A Gol também opera para Recife, voos 1841 e 1863, com aeronave Boeing 737-700NG, com capacidade de 138 passageiros.

A Latam operaria a partir de 1 de janeiro de 2023, com o Airbus A319, para 144 passageiros, também com destino a Recife, voo 3439.

Com tamanho problema, como enfrentá-lo?

A Azul é a única empresa que possui uma aeronave de menor porte, o ATR 72-600, que inclusive já opera em Noronha com voos diretos para Natal. Essa aeronave é capaz de trasnportar 70 passageiros.

A Gol possui como alternativa a utilização do mesmo tipo de aeronave da Azul, porém, da companhia VoePass, a qual possui parceria e já opera nesses moldes em outras rotas regionais pelo país.

No nosso ponto de vista, a Latam, que estrearia no aeroporto, será a grande prejudicada da decisão da ANAC, visto que não possui nenhuma aeronave de menor porte na frota tampouco parceria com outra empresa para subarrendar as aeronaves, e não parece estratégico alugar uma aeronave desse porte apenas para uma operação pontual e diária, para um destino que já servido pelas concorrentes.

Aguardemos a justificativa da ANAC e as providências de cada companhia.

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